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domingo, 23 de janeiro de 2011

FALTA

A possibilidade do desprendimento de ti me apavora
Como bancos de praças sem árvores, envelhecidos
Molhados por chuva instável, secados por sol devagarinho
Seu pedido de mim falta-me...seu consumo falta-me...
Prefiro sentir e viver a ilusão da eternidade juntos
À construção de um adeus em pedaços, sozinha
Meus soluços são reais. Não quero perder-te!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

INVISÍVEL

Quando se aproxima de mim, procuro ver a despedida longe.
Sinto os pelos de seus braços quentes encostando e chamando logo,
Ao mundo que me leva inexiste aqui, é unico, nosso.
É perfumado, com gosto de amora saborosa, suave consumo,
Corações perfeitos perto do peito com parabrisa para a injustiça,
Que jorra os calos, abalos e lados calados de um grande amor.