ME ABRAÇA SEMPRE

Ganhamos nos braços o fervor do abraço que não sentimos todos os dias. É ignorado e achado pouco o afeto dado, queremos sempre mais. Cobiça pela exclusividade. Se tudo fosse aproveitado, estaríamos com a vida ganha.

NADA SABE...NADA SENTE...

Fora do tempo compassadas vezes o ser humano tilinta sabedor de tudo...
Dentro do tempo sem passadas vezes o humano melindra-se sabedor de nada...
A sombra que cria para si é o vulto dele mesmo, caçador dele mesmo
Encorpa ele próprio um vulto sombrio criado então, mente desconfiada
Virado voltado muitas vezes para o que chama conhecimento, a esmo
E mostra ciência vazia, perdida, sem qualquer convencimento
Que nada explica o fundamental de sua essência e sentimento.

DESCONHECIMENTO DIFERENTE

Você sabe que pensei um pouco antes de escrever, mas é a oportunidade de falar do desconhecido. O sabor do que é desconhecido é intenso. Saboreia-se aos pouquinhos até conhecê-lo e no caminho percebe-se ou nao seu valor imenso. O desconhecido diferente de mim provoca-me e acende a cisma gostosa de ter. Trilha-se a busca incessante: quem, quando, por que, como, onde estás?! O desconhecido não vagueia, permeia a mente. Provoca e entorpece o que se quer sentir...